Questões sobre o EIA da CTRSU de S.João da Talha Questões sobre o EIA da CTRSU de S.João da Talha 
E - As emissões gasosas da CTRSU verificam-se apenas ao nível da chaminé? Poderão verificar-se emissões difusas ou fugitivas ao longo do processo? De que forma serão detectadas e controladas?
" Das emissões atmosféricas resultantes do funcionamento normal da central a mais significativa é, sem dúvida, a emissão dos gases de combustão. Para além desta são de referir as poeiras libertadas para o exterior nas várias etapas do processo de tratamento bem como os odores associados.
No que respeita à libertação de poeiras no decurso do processo de tratamento dos RSU foram adoptadas diversas medidas no sentido de limitar a sua ocorrência, das quais se salientam:
a) descarga dos resíduos sólidos em recinto fechado;
b) operação em depressão do respectivo hall e fossa de descarga e armazenamento;
c) humidificação das escórias recolhidas do forno;
d) inclusão de filtros de retenção de poeiras nos silos de armazenamento de produtos quimicos sólidos e dos resíduos sólidos provenientes do sistema de tratamento de gases;
e) sistemas de manuseamento e transporte dos resíduos sólidos do tratamento de gases fechados.
Quanto aos odores, outro dos aspectos a ter em consideração num projecto desta natureza, verifica-se que dado o reduzido tempo de permanência dos RSU na fossa de recepção e a existência de sistemas que induzem uma pressão negativa nessa zona (tomas de ar de combustão), apenas se poderão registar odores significativos nas áreas confinadas de manuseamento de resíduos.
Os gases de combustão emitidos pela chaminé, não são susceptíveis de provocar odores, devido às condições de combustão praticadas e ao sistema de tratamento de gases seleccionado.
Deste modo, não é expectável a emissão significativa de cheiros durante o funcionamento da central. " [MDP, pag. 79]
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