Pedro Ferraz de Abreu
MIT - Dept. Urban Studies and Planning, USA
CITIDEP - Centro de Investigação de Tecnologias de Informação para uma Democracia Participativa, Portugal
Indice Geral |
Introdução | Problema | Metodologia | Fases de Execução | Sistema | Taxonomias | Experiência | Discussão de resultados | Conclusão | Agradecimentos | Bibliografia | Anexos |
Taxonomia de Assuntos
Eis a Taxonomia de Assuntos (Classes de Questões) adoptada neste projecto:
A - Situação actual B - Caracterização do projecto B-I Descrição geral B-II Estrategia de gestão de RSU proposta B-III Vantagens B-IV Operação/exploração B-V Tecnologia C - Alternativas ao projecto C-0 Alternativas em geral C-I Alternativas de localização C-II Alternativas de estrategias de gestão de RSU C-III Alternativas de tecnologia D - Impactes do projecto D-I Saúde publica D-II Qualidade da água D-III Residuos de incineração D-IV Qualidade do ar D-V Hidrogeologia e sedimentos D-VI Ruido D-VII Ecologia D-VIII Socio-economicos D-IX Solo D-X Paisagem D-XI Patrimonio D-XII Ordenamento D-XIII Trafego E - Risco do projecto F - Minimização/mitigação G - Compensação H - Decisões sobre o projecto H-I Conteudo e forma do projecto H-II Processo de avaliação e decisão H-III Monitorização do projecto H-IV Fiscalização do projecto I - Participação publica I-I Processo de consulta I-II Papel das ONG na consulta I-III Psicologia social J - Diversos
Esta taxonomia tem como "folhas" da arvore ou seus ultimos elementos constitutivos na hierarquia, as perguntas-tipo própriamente ditas. Embora estas perguntas constituem um elemento central do trabalho, e um dos seus resultados mais ricos e porventura uteis para futuros desenvolvimentos, dado o grande numero (cerca de 300), inclui-se aqui apenas um pequeno extracto ilustrativo, estando a sua versão integral incluida nos anexos deste relatório.
Quadro I com extracto da lista de perguntas-tipo do sistema IMS
B-II. ESTRATÉGIA DE GESTÌO DE RSU PROPOSTA
1. Qual é a estratégia de gestão de RSU proposta pela VALORSUL?
2. Está prevista uma solução integrada para o tratamento dos RSU produzidos nos 7 municipios da região de Lisboa?
3. O que vai acontecer aos residuos do futuro Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL)? Serão compostados ou incinerados?
4. O que é o POGIRSU?
5. Tendo em conta as tendências da política comunitária para a redução, reutilização e reciclagem (abordagem dos 3 R's) por que razão foi escolhida a opção da incineração?
6. Vai ser efectuada compostagem como acção integrada de valorização de resíduos sólidos urbanos?
7. Qual o destino dos resíduos não incineráveis?
8. Vai ser realizada recolha selectiva de plásticos para evitar a sua incineração?
9. Vai ser realizada recolha selectiva de resíduos perigosos produzidos nos municípios (por exemplo, pilhas, óleos usados e baterias, resíduos de centros clínicos e de dentistas, farmácias, laboratórios de análises clínicas, tinturarias, casa de fotocópias)?
10. (Sequencia da 9) Em particular, vai ser realizada recolha selectiva dos resíduos tóxicos nas habitações (pilhas)?
11. Em que termos foi estabelecido o contrato entre a Valorsul e as Câmaras Municipais para a recepção e entrega dos resíduos sólidos urbanos? Quais as suas implicações?
12. Que cláusulas do contrato condicionam a implementação de recolhas selectivas de novos materiais ou o aumento das actualmente existentes?
13. Que incentivos/desincentivos à recolha selectiva (e portanto à reciclagem) existem no mecanismo previsto pelo contrato ?
14.1 Com base em que estudos técnicos foi tomada a decisão de se construir uma central de incineração de RSU para os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira? 14.2. Porquê estes quatro concelhos?
15. Qual a influência que teve, na estratégia de gestão de RSU da Valorsul, o facto da ETRSU de Beirolas ter de ser desactivada devido à construção da EXPO'98?
16. Para além da construção da CTRSU, quais as acções prioritárias relacionadas com a solução integrada para os quatro municípios ao nível da gestão dos RSU? (...)
Quadro II com extracto da lista de perguntas-tipo do sistema IMS
D-IV. QUALIDADE DO AR
1. Quais serão as consequências de incinerar os resíduos perigosos que são produzidos nos municípios e recolhidos nos circuitos de recolha normais?
2. Quais serão as consequências de incinerar plásticos?
3. Quais os níveis de poluição do ar a que estarei sujeito? E quais as consequências para a minha saúde?
4. A incineradora vai provocar maus cheiros? Na zona próxima da Central vão ser sentidos os odores provenientes da incineradora?
5. Os valores de emissão previstos para as particulas e metais pesados permitirão o cumprimento dos valores impostos pela legislação portuguesa e comunitária?
6. Os valores de emissão dos poluentes legislados para a incineração de resíduos sólidos urbanos são da mesma ordem de grandeza dos legislados noutros países europeus?
7. Qual será o acréscimo de poluição atmosférica resultante da actividade da incineradora?
8. Qual a direcção dos ventos dominante na zona de instalação da CTRSU?
9. As condições meteorológicas na zona de instalação da CTRSU são favoráveis à dispersão dos poluentes atmosféricos?
10. Até que distância da CTRSU a qualidade do ar será afectada pelo seu funcionamento?
11. Quais os poluentes atmosféricos característicos do processo de incineração de resíduos sólidos urbanos? Quais os principais poluentes que serão emitidos pela CTRSU?
12. Qual a gama de tamanhos das partículas dos gases de combustão?
13. Em condições meteorológicas normais em que direcção e a que distância da CTRSU estão previstas as concentrações mais elevadas de poluentes atmosféricos? E em condições meteorológicas mais desfavoráveis à dispersão dos poluentes?
14. Comparativamente às outras fontes poluidoras da zona qual será a contribuição da CTRSU relativamente aos indicadores clássicos de qualidade do ar(dióxido de enxofre, óxidos de azoto e partículas em suspensão)?
15. Relativamente aos metais pesados quais os que são essencialmente emitidos pelo processo de incineração de resíduos sólidos urbanos, comparativamente com as emissões de outras fontes?
16. Existe algum estudo aprofundado das inversões térmicas na zona do local previsto para a incineradora?
17. Quais são as outras substâncias emitidas para a atmosfera para além das referidas na legislação? (...) <
Taxonomia de Dominios
Apresenta-se de seguida as principais classes de dominios incluidas no sistema IMA, e a taxonomia adoptada para duas das 'familias' de maior relevancia (Ambiente, e Economia Ambiental). De salientar que todas as taxonomias são sobretudo fruto da contribuição do painel de peritos, embora sob a minha orientação (ver referência no final do relatório).
Taxonomia de Dominios - Classes Administração Aeronautica Agronomia Ambiente Antropologia Arquitectura Arte Biologia Civil Direito Economia Electronica Ensino Filologia Filosofia Fisica Geografia Geologia Gestão Historia Informatica Literatura Matematica Mecanica Medicina Musica Planeamento Produção Psicologia Psiquiatria Quimica Sociologia Telecomunicações Transportes Veterinaria
Taxonomia de Dominios - Economia ambiental
Economia ambiental
Sub-divisions:
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Utilização e transformação dos recursos naturais
Sub-divisions:
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Externalidades da produção
Sub-divisions:
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Metodologias de avaliação das externalidades negativas da produção
Sub-divisions:
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Definição das funções monetárias
Sub-divisions:
Taxonomia de Dominios - Ambiente ---- Ambiente Sub-divisions: Agua Analise de risco ambiental Análise do Ciclo de Vida Ar Auditoria ambiental Ecologia Estudo de impacte ambiental Ordenamento do territorio Qualidade/Gestão ambiental Residuos Ruido Sistemas de informação ambiental Solo Toxicologia ambiental ---- Agua Sub-divisions: Ecologia do meio Gestão da água Controle de poluição da agua ---- Analise de risco ambiental Sub-divisions: Analise quantitativa de risco Consequencias do risco Custos do risco Definição de risco Especies de risco Frequencia de risco ---- Consequencias do risco Sub-divisions: Danos ambientais Danos corporais Danos economicos Danos politicos Danos sociais ---- Custos do risco Sub-divisions: Avaliação de custos Factores de custo a considerar ---- Especies de risco Sub-divisions: Acidentes ambientais Acidentes de incendio Acidentes pessoais ---- Análise do Ciclo de Vida Sub-divisions: Ecodesign ---- Ar Sub-divisions: Emissões Fisica e Quimica da atmosfera Poluição atmosférica à escala global Qualidade do ar ---- Emissões Sub-divisions: Caracterização das emissões Classificação das emissões Classificação das fontes de emissão Controlo e redução das emissões Emissões de fontes fixas Emissões de fontes moveis Inventarios de emissões Legislação e regulamentação das emissões Monitorização das emissões Normalização para as emissões ---- Classificação das emissões Sub-divisions: Emissões acidentais Emissões constantes Emissões contínuas Emissões difusas Emissões fugitivas Emissões instantâneas Emissões intencionais Emissões intermitentes Emissões periódicas Emissões transientes ---- Emissões periódicas Sub-divisions: ---- Classificação das fontes de emissão Sub-divisions: Fontes antropogénicas Fontes em área Fontes em linha Fontes naturais Fontes pontuais ---- Sub-divisions: Modificação dos processos de combustão Técnicas de tratamento de gases Utilização de combustíveis menos poluentes Técnicas de remoção de partículas ---- Modificação dos processos de combustão Sub-divisions: Combustão estequiométrica Combustão fraccionada Injecção directa de adsorventes sólidos na chama Queimadores de baixo NOx Recirculação dos gases de combustão ---- Técnicas de tratamento de gases Sub-divisions: Injecção directa Via húmida Via seca Via semi-seca ---- Utilização de combustíveis menos poluentes Sub-divisions: Desnitrificação do combustível Dessulfurização do combustível Mudança de combustível Utilização de emulsões combustível/água ---- Técnicas de remoção de partículas Sub-divisions: Ciclone Filtros de mangas Lavador Precipitador electroestatico ---- Monitorização das emissões Sub-divisions: Medições em contínuo Medições pontuais ---- Normalização para as emissões Sub-divisions: Equipamento de medição das emissões Métodos de amostragem e análise das emissões Vocabulário relativo às emissões ---- Sub-divisions: Métodos automáticos Metodos de referencia Métodos extractivos Métodos manuais Métodos não extractivos ---- Fisica e Quimica da atmosfera Sub-divisions: Dispersão e transporte dos poluentes na atmosfera Fenómenos meteorológicos Poluentes atmosfericos primarios Poluentes atmosfericos secundarios Processos de transformação e deposição dos poluentes ---- Processos de transformação e deposição dos poluentes Sub-divisions: Deposição húmida Deposição seca Transformação química ---- Poluição atmosférica à escala global Sub-divisions: Destruição da camada de ozono Efeito de estufa Chuvas ácidas ---- Qualidade do ar Sub-divisions: Efeitos da poluição atmosférica Legislação e regulamentação da qualidade do ar Modelação da poluição atmosférica Monitorização e vigilancia da qualidade do ar Normalização para a qualidade do ar Planeamento ambiental e gestão da qualidade do ar Qualidade do ar interior Tratamento e analise de dados de qualidade do ar ---- Efeitos da poluição atmosférica Sub-divisions: Efeitos da poluição atmosferica à escala global Efeitos da poluição atmosférica na saúde humana Efeitos da poluição atmosferica na vegetação Efeitos da poluição atmosférica no solo Efeitos da poluição atmosferica nos animais Efeitos da poluição atmosferica nos materiais Efeitos nas propriedades fisicas da atmosfera ---- Sub-divisions: Destruição da camada de ozono Efeito de estufa Chuvas ácidas ---- Modelação da poluição atmosférica Sub-divisions: Modelos de dispersão de poluentes atmosfericos Modelos no receptor ---- Modelos de dispersão de poluentes atmosfericos Sub-divisions: Modelos estatísticos Modelos físicos de dispersão de poluentes atmosféricos Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosfericos ---- Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosfericos Sub-divisions: Modelos analíticos Modelos numéricos ---- Monitorização e vigilancia da qualidade do ar Sub-divisions: Monitorização da qualidade do ar Redes de vigilancia da qualidade do ar Redes de vigilancia e alerta da qualidade do ar ---- Redes de vigilancia da qualidade do ar Sub-divisions: Rede nacional Redes autónomas Redes internacionais Redes locais ---- Redes de vigilancia e alerta da qualidade do ar Sub-divisions: Redes de alerta ---- Normalização para a qualidade do ar Sub-divisions: Equipamento de medição da qualidade do ar Formato de apresentação de dados de qualidade do ar Métodos de amostragem e análise da qualidade do ar Vocabulário relativo à qualidade do ar ---- Sub-divisions: Impacte na água Impacte na Fauna Impacte na Flora Impacte no ar Impacte no solo Impactes sócio-económicos Metodologia de Estudo de Impacte Ambiental Impactes psico-sociais ---- Metodologia de Estudo de Impacte Ambiental Sub-divisions: Metodologias de avaliação de impacte ambiental Modelos de quantificação de descritores do EIA Selecção de descritores para avaliação de impactes ---- Residuos Sub-divisions: Gestão de resíduos Recolha de residuos Resíduos de origem não determinada Residuos hospitalares Resíduos industriais Residuos perigosos Resíduos urbanos ---- Gestão de resíduos Sub-divisions: Eliminação de residuos Redução da produção de residuos Reutilização de residuos Sensibilização sobre residuos urbanos Valorização de residuos ---- Eliminação de residuos Sub-divisions: Aterro Incineração Novos métodos de eliminação ---- Aterro Sub-divisions: Construção do aterro Exploração do aterro Selagem de aterros Selecção de local de aterro ---- Sub-divisions: Construção da incineradora Exploração da incineradora Selecção de local para incineradora ---- Exploração da incineradora Sub-divisions: Controle de qualidade da incineração Custos de operação da incineração Gestão do pessoal de manutenção da incineração Gestão do pessoal de operação da incineração Horarios de manutenção da incineração Horários de operação da incineração Normas de manutenção da incineração ---- Valorização de residuos Sub-divisions: Incineração com recuperação de energia Ponto verde Reciclagem Triagem ---- Reciclagem Sub-divisions: Compostagem Digestão anaerobica Ecodesign Escoamento de reciclados Reciclagem de cartão Reciclagem de embalagens Reciclagem de metais Reciclagem de papel Reciclagem de plasticos Reciclagem de vidro ---- Recolha de residuos Sub-divisions: Recolha indiferenciada Recolha selectiva Transferencia de residuos Transporte de residuos ---- Recolha selectiva Sub-divisions: Ecocentros Ecopontos Recolha porta-a-porta ---- Sub-divisions: Acumuladores Pilhas Pneus usados Resíduos de aparelhos eléctricos e electrónicos Veículos usados ---- Resíduos urbanos Sub-divisions: Pequenas quantidades de resíduos perigosos Residuos brancos Resíduos comerciais e de serviços equiparados a urbanos Resíduos da limpeza pública Residuos de jardim Resíduos domésticos Resíduos industriais equiparados a urbanos ---- Solo Sub-divisions: Descontaminação de solos Poluição do solo ----
Exemplo de Glossários Taxonómicos no IMS
(Mais exemplos vêm incorporados no Anexo)
Economia É a disciplina que se ocupa da transformação, da ambiental distribuição e do consumo dos recursos escassos naturais e humanos. Variação É uma medida da transação monetária que, devido a uma compensativa modificação económica negativa, é preciso sustentar para manter o bem estar de um indivíduo ao seu nível originário Variação É uma medida da transação monetária que, em ausência equivalente de modificação económica positiva, permite que o bem estar de um indivíduo se modifique na mesma medida Custos privados O preço pago pelo privado para os custos ligados à actividade empreendida: as matérias primas e o trabalho Custo social A diferença entre os custos totais gerados pela actividade económica e os custos privados..pode ser medido pelo valor monetário da variação compensativa e equivalente. Externalidade O dano causado pela actividade económica aos bens não negativa ou mensurados monetariamente. Representam assim um custo diseconomia não contabilizado externa Externalidade O benefício causado pela actividade económica aos positiva ou bens não mensurados monetariamente. Representam assim diseconomia um ganho não contabilizado externa Danos materiais Os danos que podem ser medidos tecnicamente e exprimidos quantitativamente Danos imateriais Os danos cuja definição é susceptível de uma interpretação subjectiva Função física É a relação entre a exposição a uma determinada do dano nocividade e o efeito desta esposição, expresso em termos quantitativos Função Relação através da qual os efeitos nocivos são monetária do expressos em termos monetários dano
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